Considerado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia como grave
problema de saúde pública, o colesterol alto não tem sintomas, a menos
que a situação seja grave. Hoje (8), quando é promovido o Dia de Combate
ao Colesterol Elevado, voluntários da Sociedade Brasileira de
Cardiologia (SBC) e da Associação de Pacientes com Hipercolesterolemia
Familiar estarão entre as 8h e as 16h no Parque Villa-Lobos, em São
Paulo, fazendo a medição da dosagem de colesterol e dando orientações
sobre alimentação.
A campanha é voltada especialmente para quem
tem hipercolesterolemia familiar, ou seja, quem tem o problema de
colesterol alto por origem genética. Segundo a cardiologista Tânia
Martinez, a doença faz com que os membros da família estejam sujeitos ao
infarto precoce, que ocorre antes dos 30 anos e, em alguns casos, até
na adolescência.
Embora a dieta possa ajudar, quando o problema é familiar geralmente é
necessário tratamento com remédios. A preocupação com o consumo de
alimento como verduras, frutas, legumes e fibras e a recomendação de
atividade física intensa sempre é importante.
O colesterol é um
lipídio que auxilia no bom funcionamento do organismo, mas, em excesso,
torna-se perigoso, sobretudo para os maiores de 60 anos, e pode causar
doenças cardiovasculares, como infarto.
Há dois tipos de colesterol: o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL). O
consumo de fibra solúvel ajuda a reduzir a absorção de colesterol na
corrente sanguínea. Esse tipo de fibra é encontrado na aveia, maçã,
pera, ameixa e no feijão.
Peixes como truta, sardinha, atum,
salmão, linguado, entre outros, são aliados contra o colesterol alto,
pois contêm altos níveis de ômega-3, os ácidos gordos, que podem reduzir
a pressão arterial e o risco de desenvolvimento de coágulos sanguíneos.
Outros alimentos que ajudam a manter o bom colesterol e a evitar o mau
são azeite e castanhas, iogurtes e suco de laranja.
Agência Brasil