O Ministério da Saúde irá incluir o vírus Zika no teste NAT, que já é utilizado no país para identificar vírus do HIV, hepatite B e C, em bolsas de sangue nos hemocentros. A ação contará com o apoio dos Estados Unidos - através de parceria firmada entre Anvisa e o FDA, agência reguladora americana -, para acelerar os processos de registro. A expectativa do governo é que o Brasil se torne um centro de referência para validação dos ensaios ou testes moleculares que tem o vírus Zika como alvo. A produção do novo teste será feita pelo Laboratório Biomanguinhos da Fiocruz, no Rio de Janeiro, que já detém a plataforma NAT no país e a previsão é de que o teste esteja disponível nos laboratórios da rede pública de saúde até o final deste ano. “Fortalecemos neste encontro a importância do desenvolvimento de novos estudos epidemiológicos e clínicos que permitirão a melhor compreensão sobre a infecção pelo vírus Zika e suas consequências, com vistas à adoção de medidas de prevenção e controle. Brasil e Estados Unidos já estão trabalhando conjuntamente nesta direção”, afirmou o ministro da Saúde, Marcelo Castro, nesta sexta-feira (19), após Reunião Bilateral Brasil-EUA Fortalecimento da Cooperação para a Resposta à Epidemia do Vírus Zika, realizada em Brasília. No encontro ficou acordado ainda que será formado um comitê para dar continuidade no desenvolvimento de pesquisas para diagnóstico, controle, vacina e tratamento contra o vírus Zika.
.png)
