CÂMARA QUER PEDIDO DE IMPEACHMENT NO SENADO EM 1 MÊS


O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), acredita ser possível concluir o trâmite do processo de impeachment na Câmara ainda em abril, remetendo o caso ao Senado até o dia 30 do próximo mês. A partir disso, a presidente Dilma Rousseff ficaria afastada do cargo à espera da conclusão do julgamento pelos senadores no máximo até outubro, mês de eleições municipais. O calendário de Cunha considera os prazos regimentais para análise do impeachment de Dilma. Segunda-feira, 4, é a data limite para que a petista entregue sua defesa à Comissão Especial. No dia seguinte, começa a contar o período de cinco sessões para o colegiado apreciar e votar o parecer do relator Jovair Arantes (PTB-GO) – o que ocorreria em 12 de abril. O relator trabalha com a possibilidade de apresentar o relatório antes das cinco sessões, para acelerar o processo. A oposição gostaria que a votação no plenário fosse em 14 de abril. O relatório precisa ser publicado no Diário da Câmara, o que ocorreria no dia 13, e o impeachment só poderá ir para a pauta do plenário 48 horas após a publicação, ou seja, o processo estaria apto para votação a partir do dia 16 ou no máximo dia 19. As contas não incluem a possibilidade de os governistas irem à Justiça para atrasar o processo.