Um saldo de 265 bolsas de sangue coletadas e 75 novos doadores de
medula óssea cadastrados. Os números são da campanha de doação de sangue
e cadastro de medula óssea Doar Faz Bem, promovida pelas cooperativas
agrícolas: Cooperfarms (Cooperativa do Produtores Rurais da Bahia),
Unibahia (Sociedade Cooperativa Unibahia), Cooproeste (Cooperativa
Agropecuária do Oeste da Bahia) e a Coopernordeste (Cooperativa dos
Produtores de Fibras do Nordeste) e a de crédito, Sicredi, nos dias 28
de agosto a 1º de setembro, em Luís Eduardo Magalhães.
A iniciativa aconteceu na Praça Municipal Sergio Alvim Mota, com o
apoio institucional da Fundação de Hematologia e Hemoterapia da Bahia
(Hemoba), prefeitura municipal, Clínica São Camilo e da Associação do
Comércio de Insumos Agrícolas (Aciagri); e integrou o programa nacional
Dia C (Dia de Cooperar) – uma agenda estratégica do segmento
impulsionada pela Organização das Cooperativas do Brasil (Sistema OCB),
com o objetivo de executar a responsabilidade social, colocando em
prática os valores e os princípios cooperativistas por meio de ações
voluntárias.
Segundo a Comissão Organizadora, o objetivo da campanha, em reforçar a
importância do ato de doar sangue foi atendido com sucesso. “Esse foi o
primeiro passo para sensibilizarmos a população de Luís Eduardo
Magalhães sobre a importância do gesto voluntário de salvar vidas.
Esperamos que esse gesto se torne hábito entre os doadores”, disse a
Comissão. Todo o material coletado foi encaminhado à unidade Hemoba de
Barreiras para atender a demanda regional que, é considerada
significativa em função da extensão territorial. Segundo a Hemorrede
pública da Bahia, o número de doações mensais no estado representa em
média 9.300 bolsas, sendo que aproximadamente 900 dessas, são do oeste
baiano.
Carine Urbina, assistente de crédito em uma das revendas associadas à
Aciagri, aproveitou a vinda da unidade móvel da Hemoba à cidade e
chegou cedinho para garantir a doação. Esta foi a primeira vez que
Carine dou sangue, entretanto há três anos teve o castrado incluso no
banco nacional de medula óssea. “Assim como o cadastro de medula a
doação de sangue é um ato simples, um gesto de amor e solidariedade,
capaz de salvar muitas vidas”, disse e, garantiu que a ideia é continuar
periodicamente a doação.
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), para cada ato
voluntário de doação de sangue até três vidas são salvas. Apesar da
equação parecer simples, os desafios ainda são grandes, principalmente
na sensibilização e fidelização de novos doadores. No Brasil, segundo o
Ministério da Saúde, 1,8% da população doa sangue com regularidade. O
percentual ainda é baixo se comparado com índice ideal estimado pela
própria OMS, de 3 a 5% da população, para suprir as necessidades de
sangue e outros componentes sanguíneos de um país.
“Um dos principais desafios que enfrentamos para manter os bancos
estáveis é o fato de que muitas pessoas só doam quando há alguém
conhecido precisando de sangue. Por isso, nosso trabalho é contínuo para
que o número de pessoas que doam de forma espontânea e regular seja
suficiente para atender a demanda do estado”, disse a responsável
administrativa da Unidade de Coleta e Transfusão (UCT) da Fundação
Hemoba no Município de Seabra – unidade que abraçou a causa -, Cyntia
Maria Nunes Ribeiro.
Paralelo a campanha foram oferecidos os serviços gratuitos de teste de glicose e aferição da pressão arterial.
Fonte: Imprensa Aciagri