Celeiro de produção do cerrado e destaque nacional do Agro, Barreiras sedia, pelo segundo ano, o evento Cacauicultura 4.0 que teve como foco principal compartilhar experiências acerca da cultura do cacau e buscar o fortalecimento da cadeia produtiva. Durante dois dias, quinta-feira (23) e sexta-feira, (24), produtores, pesquisadores e investidores se reuniram em Barreiras, para socializar as demandas, experiências e especificidades da produção de cacau. O primeiro dia do evento concentrou as discussões no Centro Cultural Rivelino Silva de Carvalho, já no último dia, está sendo realizado um dia de campo, com visita técnica à Fazenda Bio Brasil, produtora do fruto.
Presente ao evento, o secretário de Agricultura e Tecnologia de Barreiras, José Marques destacou a importância da iniciativa na divulgação de resultados de projetos inovadores no cultivo do cacau, que estão sendo postos em prática no Oeste da Bahia. “Desde a edição anterior recebemos pessoas interessadas nesta cultura que buscam conhecer detalhes sobre cultivo, manejo, financiamentos e assim, iniciar o plantio em outros estados brasileiros. Os organizadores estão de parabéns e têm todo o nosso apoio para fazer do Oeste referência na cacauicultura”, disse.
Nortearam os debates, palestras, mesas redondas, trocas de experiências e discussões sobre a expansão da cultura na região Oeste. O lançamento do Programa Cacau Produtivo que tem por objetivo promover a sustentabilidade produtiva na cadeia do cacau e a gestão contínua de 100 propriedades rurais, destas, 50 no Sul da Bahia, 10 no Oeste e 40 no Pará, foi um dos destaques do primeiro dia do evento, que além do secretário de Agricultura contou com as presenças do Chefe de Gabinete e secretário de Cultura e Turismo, Jeferson Barbosa, secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Roberto Carvalho e dos vereadores Rider Castro e Valdimiro José.
No Dia de Campo, os participantes tiveram a oportunidade de ver na prática o desenvolvimento de mudas e o plantio de cacau no cerrado, a pleno sol. Além de ser um fruto de extrema aceitabilidade, tem manejo de produção favorável, com vantagens fitossanitárias, visto que algumas das doenças que incidem sobre a cultura, não são recorrentes no Oeste baiano, como ocorrem na região sul da Bahia, onde há condições climáticas propícias para o desenvolvimento de doenças extremamente danosas ao fruto e a planta.