
Foto: Amanda Ercília/GOVBA
Para consolidar o Oeste baiano como nova fronteira da cacauicultura no país, começou nesta quinta-feira (10) a 4ª edição da Cacauicultura 4.0, evento técnico e institucional que reúne produtores, pesquisadores e representantes do agronegócio para debater os rumos do setor. A programação segue até este sábado (12), no Parque Natural Engenheiro Geraldo Rocha, com apoio do governo estadual e da Secretaria da Agricultura (Seagri).
A abertura contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que participou do plantio simbólico de mudas de cacaueiro no entorno da lagoa do parque. “Quero reafirmar minha crença e dedicação aos pioneiros que trouxeram o cacau irrigado para o Oeste. É uma região com vocação comprovada para grãos, algodão e fruticultura, que agora mostra potencial também com o cacau”, disse o governador.
Segundo ele, a expectativa é que o avanço do cultivo ajude a recolocar a Bahia em posição de destaque na produção nacional do fruto, historicamente concentrada no sul do estado.
O prefeito de Barreiras, Otoniel Teixeira (PSD), afirmou que o cacau do Oeste se tornou “vitrine para o Brasil e o mundo”. “O Oeste da soja e do café agora também é o Oeste do cacau”, declarou.
Ao longo de três dias, o evento discute temas como rastreabilidade na cadeia de suprimentos, inovação, boas práticas para alta produtividade e uso de irrigação como ferramenta para ampliar o rendimento. Também está previsto um dia de campo na Fazenda Santa Helena, em Riachão das Neves, onde os participantes poderão acompanhar o funcionamento das lavouras irrigadas e novas tecnologias aplicadas ao cultivo.
Cacau a pleno sol
A técnica de plantio adotada no Cerrado baiano, conhecida como cacau a pleno sol, vem se consolidando como alternativa ao modelo tradicional sombreado. O sistema consorcia o cacaueiro com outras espécies, como a banana, e utiliza os nutrientes liberados por elas para enriquecer o solo. A produtividade média da região já chega a 250 arrobas por hectare, até dez vezes maior que a média nacional.
Para o secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, o avanço da cacauicultura reforça a diversificação econômica regional. “Temos terra, sol, tecnologia e irrigação. A Bahia já é líder nacional em área plantada de cacau e aqui no Oeste vamos ampliar ainda mais a produtividade”, afirmou.
Segundo Moisés Schmidt, presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), entidade que organiza o evento, a área plantada no Oeste deve ultrapassar 5 mil hectares até 2026 e alcançar mais de 20 mil até 2030. A expansão pode adicionar 60 mil toneladas à produção estadual, um aumento de 50% em relação ao volume atual, e atrair cerca de R$ 3,9 bilhões em investimentos em cinco anos, com geração de 4 mil empregos diretos.
A Cacauicultura 4.0 conta ainda com o apoio do governo federal, do Centro de Inovação do Cacau (CIC), da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) e da Ceplac. Durante o evento, o governador foi convidado a ser patrono da edição de 2026.
Fonte: Bahia.ba
A abertura contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues (PT), que participou do plantio simbólico de mudas de cacaueiro no entorno da lagoa do parque. “Quero reafirmar minha crença e dedicação aos pioneiros que trouxeram o cacau irrigado para o Oeste. É uma região com vocação comprovada para grãos, algodão e fruticultura, que agora mostra potencial também com o cacau”, disse o governador.
Segundo ele, a expectativa é que o avanço do cultivo ajude a recolocar a Bahia em posição de destaque na produção nacional do fruto, historicamente concentrada no sul do estado.
O prefeito de Barreiras, Otoniel Teixeira (PSD), afirmou que o cacau do Oeste se tornou “vitrine para o Brasil e o mundo”. “O Oeste da soja e do café agora também é o Oeste do cacau”, declarou.
Ao longo de três dias, o evento discute temas como rastreabilidade na cadeia de suprimentos, inovação, boas práticas para alta produtividade e uso de irrigação como ferramenta para ampliar o rendimento. Também está previsto um dia de campo na Fazenda Santa Helena, em Riachão das Neves, onde os participantes poderão acompanhar o funcionamento das lavouras irrigadas e novas tecnologias aplicadas ao cultivo.
Cacau a pleno sol
A técnica de plantio adotada no Cerrado baiano, conhecida como cacau a pleno sol, vem se consolidando como alternativa ao modelo tradicional sombreado. O sistema consorcia o cacaueiro com outras espécies, como a banana, e utiliza os nutrientes liberados por elas para enriquecer o solo. A produtividade média da região já chega a 250 arrobas por hectare, até dez vezes maior que a média nacional.
Para o secretário da Agricultura da Bahia, Pablo Barrozo, o avanço da cacauicultura reforça a diversificação econômica regional. “Temos terra, sol, tecnologia e irrigação. A Bahia já é líder nacional em área plantada de cacau e aqui no Oeste vamos ampliar ainda mais a produtividade”, afirmou.
Segundo Moisés Schmidt, presidente da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), entidade que organiza o evento, a área plantada no Oeste deve ultrapassar 5 mil hectares até 2026 e alcançar mais de 20 mil até 2030. A expansão pode adicionar 60 mil toneladas à produção estadual, um aumento de 50% em relação ao volume atual, e atrair cerca de R$ 3,9 bilhões em investimentos em cinco anos, com geração de 4 mil empregos diretos.
A Cacauicultura 4.0 conta ainda com o apoio do governo federal, do Centro de Inovação do Cacau (CIC), da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC) e da Ceplac. Durante o evento, o governador foi convidado a ser patrono da edição de 2026.
Fonte: Bahia.ba